quinta-feira, 2 de março de 2017

Ponderações sobre amor e fé.

Pela primeira vez ouvi de uma amiga a expressão "reformado com alma de poeta", e confesso ter adorado! De repente comecei a refletir na cômica tarefa de escrever após a minha conversão.

Lembrei-me de uma tentativa falha de escrever uma carta para alguém que amei como jamais amei antes. Comecei dizendo ser ela o que eu mais amava em minha vida: rabisquei as palavras, pois lembrei que amo Deus sobre todas as coisas.

Tentei contornar e dizer que "a amava tanto, que já deveria amá-la em outras vidas, e poderia amá-la por outras tantas quanto fossem possíveis "; logo lembrei que eu só teria uma vida para amá-la (Hb 9:27). Rabisquei tudo outra vez, e tentei novamente, dizendo que a amaria mesmo depois da morte: lembrei então que seremos como anjos (Mt 22:30).

Acabei não escrevendo nada, e fui deitar decepcionado por ter diante de mim a declaração de um amor herege ou declaração nenhuma!!!

Me faltava era maturidade, conhecimento do Amor e principalmente leitura bíblica! Hoje até posso recitar versos de amor para aquela que talvez seja a eleita pra mim.

Mas relembrar essas frustrações foi divertido. Até pra escrever tem que ter cosmovisão bíblica. Primeiro porque não dá pra falar de amor sincero sem saber quem é a fonte maior do amor; segundo porque não adianta ser intenso e antibíblico.

Afinal Ele ta lendo, e se a sua garota souber um tanto de bíblia, você não vai arrancar suspiros dela, e sim risadas.

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